quinta-feira, 6 de março de 2008

Júlia

Seguindo a vida batendo a porta para a outra. Diga-me então se nunca pensou em ter um bebê. Às vezes parece fácil quando se imagina, fácil até quando se espera o que imaginou. Ela veio mansa, no passo de repente e abriu o tempo. Todas as esperas nunca são como o próprio dia em que ficará conhecido como seu aniversário, seguido de batidas de corações. E todo dia é querer o depois, planejar o tempo pós-encontrado para o amor. O nascimento. Ela, é tão pequenina, é de doar sorrisos para qualquer direção. Aos poucos vai tomando conta de um todo,de todos, quando se der conta, só basta sorrir. A mãe não volta da mesa de cirurgia para o quarto, o tanto do tempo que esperava um sorriso a três entre os mesmos lençóis. Pequena Júlia, somos um par dos desencontros, o par do aval de Deus, agora e no sempre. Veio sem esperar.