quinta-feira, 6 de março de 2008

Poema para Ana C.

“Muitas asas e um desdém pelo que poderia ser raiz” Armando Freitas Filho


Algo para além do corpo

enquanto matéria

Para que limitar sua moradia?

Habitar um lugar não inevitável?

Sobrevoa entre esquinas e jardins

Tudo então é palpável

É o céu gris que recua quando tento tocá-lo

E é assim que toco

a esfera do impossível.